Quando os rins começam a falhar, seja por doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes, ou por doenças renais agudas, o corpo pode acumular toxinas e líquidos, o que pode levar a complicações graves. A hemodiálise e a Diálise peritoneal são tratamentos que substituem parcialmente a função dos rins, removendo os resíduos e o excesso de fluidos do sangue através de um processo de filtragem externa. Só em 2024, a Funfarme atendeu 511 pacientes em terapia dialítica, frente a 290 atendidos em 2020, o que representa um aumento de 76% em apenas 5 anos. Esses pacientes fazem a terapia dialítica três vezes por semana, totalizando cerca de 80 mil sessões realizadas pela Funfarme no ano passado.
Durante a hemodiálise ou diálise peritoneal, o sangue do paciente é filtrado e retirado excesso de toxinas, sal, água e outros componentes. A diferença é que a hemodiálise é a filtragem através do sangue que passa por uma máquina e um filtro e a diálise peritoneal a filtragem faz pelo abdome por meio de infusão de líquido. Esses processos ajudam a aliviar os sintomas de insuficiência renal, como fadiga, falta de apetite e dificuldades respiratórias, além de prevenir complicações mais graves", diz a Dra. Fernanda Salomão Gorayeb Polacchini, médica nefrologista e responsável pelo serviço de hemodiálise do Hospital de Base.
O jornalista Adalberto Cervo Peres, de 72 anos, é um dos pacientes atendidos pela Funfarme através do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele realiza terapia dialítica desde junho de 2018 e descobriu que estava com problema renal através de exames de rotina.
"Eu tenho diabetes e faço acompanhamento da doença, então preciso fazer check-up com certa frequência. Em um desses exames de rotina, descobri que meus rins tinham sido afetados e recebi indicação para fazer hemodiálise. Nunca tive sintoma que pudesse apontar alguma alteração do rim, nem sentia nada de diferente", conta.
Nos últimos 7 anos, o jornalista viaja 35 quilômetros de Nova Granada até São José do Rio Preto três vezes por semana para fazer hemodiálise no HB. "Eu brinco que faz 7 anos que estou preso, pois preciso fazer esse procedimento 3 vezes por semana durante 4 horas. A sorte é que o HB é excelente. O tratamento que a gente tem lá é uma coisa, assim, de qualidade mesmo. Uma coisa que a gente percebe no HB é que eles têm o mesmo tratamento e qualidade no convênio e no SUS, não tem distinção", finaliza.
Fonte: InterMídia
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