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Algumas pessoas podem passar anos sem perceber que enxergam mal. Por terem se habituado ou sempre terem visto o mundo daquela forma, acreditam que é normal ter dificuldade para reconhecer rostos à distância, precisar de mais luz para ler, sentir dor de cabeça após longos períodos de estudo ou até mesmo ter sono e peso nos olhos ao fim do dia. Esses sinais, no entanto, podem indicar os chamados erros refrativos – alterações na visão que comprometem a formação da imagem na retina.

De acordo com o Dr. Edvaldo Figueirôa, oftalmologista do H.Olhos, Hospital de Olhos da Rede Vision One, os erros refrativos mais comuns são miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. "Não existe um grau mínimo a partir do qual seja necessário utilizar óculos. O que realmente importa é se o paciente sente dificuldade para enxergar bem, tem limitações nas atividades do dia a dia ou apresenta sintomas ocasionados pelo esforço da musculatura ocular para compensar o erro refracional", explica o médico. Esse esforço excessivo é conhecido como astenopia, um conjunto de sinais e sintomas que incluem dor de cabeça, visão turva, desconforto na região frontal e até sonolência.

Em crianças, a situação pode ser ainda mais silenciosa. Muitas convivem com alterações visuais sem saber. "Às vezes, crianças hipermétropes têm acuidade visual de 100% por causa do esforço da musculatura, e isso faz com que não apresentem sintomas aparentes. Em alguns casos, o problema pode estar em apenas um olho e a visão binocular mascara a alteração", alerta o oftalmologista do H.Olhos. Por isso é fundamental que os pais observem sinais como proximidade excessiva dos objetos, vermelhidão ocular e desvios dos olhos. Mas, segundo o especialista, a conduta mais segura é realizar a primeira consulta oftalmológica já a partir dos 18 meses, garantindo diagnóstico precoce.

Um mito comum é acreditar que os óculos "viciam" ou que a visão piora após começar a usá-los. Dr. Figueirôa esclarece: "O que acontece é que o paciente se acostuma a enxergar bem com a correção e não tolera mais a ausência dela. A visão não piorou, ela apenas foi comparada ao que deveria ser o normal." 

Os óculos e as lentes de contato têm o mesmo objetivo: focalizar corretamente os objetos no fundo do olho para que o cérebro interprete a imagem sem esforço. A escolha entre um e outro, no entanto, deve ser feita com cautela. "As lentes de contato, na maioria das vezes, não substituem os óculos. A decisão pelo uso precisa ser individualizada, levando em conta a indicação médica e o desejo do paciente", reforça o médico do H.Olhos.

Para quem deseja se livrar dos óculos, a cirurgia refrativa é uma alternativa. "Esse procedimento corrige definitivamente os erros refrativos, mas só pode ser indicado após avaliação detalhada. O candidato precisa preencher critérios como idade, estabilidade do grau, magnitude da deficiência visual e condições anatômicas da córnea", explica Dr. Edvaldo.

O oftalmologista reforça que cada caso é único e que a avaliação com oftalmologista é indispensável. "Quando o paciente apresenta sintomas como dor de cabeça, fadiga ocular e dificuldade para enxergar em determinadas situações, é o momento de procurar o especialista. Só assim conseguimos identificar corretamente o problema e indicar o melhor tratamento para devolver qualidade à visão", finaliza o Dr. Edvaldo Figueirôa.

Fonte: TargetSP

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