Durante o Setembro Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre os cuidados com o coração e a prevenção das doenças cardiovasculares, um estudo chama a atenção para a realidade de Curitiba (PR). A pesquisa, conduzida por médicos da Quanta Diagnóstico por Imagem e publicada no ano passado, em 2024, na conceituada revista científica International Journal of Cardiology, revelou que o sedentarismo é o fator modificável que mais contribuiu para mortes cardiovasculares na capital paranaense ao longo de uma década. O levantamento analisou dados de 25.127 pacientes entre 2010 e 2020 e apontou que cerca de 40% das mortes poderiam ter sido evitadas caso a população tivesse adotado hábitos mais ativos.

 

O trabalho foi realizado pelos médicos Miguel Morita Fernandes da Silva (coordenador do estudo), Julia de Conti Pelanda, Larissa M. Vosgerau, Gustavo S.P. Cunha, Karoline C. Vercka, Andre Crestani, Gianne M. Goedert, Rodrigo J. Cerci, Odilson M. Silvestre, Wilson Nadruz e João Vicente Vítola. Durante o estudo, foram avaliados pacientes com 18 anos ou mais, residentes em Curitiba, que nunca haviam passado por infarto, angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio. "Este último critério foi necessário porque nós conectamos nossos dados com o do Sistema de Informação em Mortalidade de Curitiba. Este sistema contém todos os óbitos de pessoas com residência em nossa cidade", explica Dr. Morita.

 

O levantamento avaliou como fatores de risco modificáveis (como pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade e sedentarismo) impactaram as taxas de mortalidade por doenças cardíacas. "Tratando adequadamente os pacientes, controlando estes fatores de risco, esperávamos que o impacto dos mesmos nos índices de mortalidade fosse reduzido", avalia o cardiologista.

 

Sedentarismo como principal fator de alerta

O resultado mostrou que mais da metade das mortes cardiovasculares poderiam estar relacionadas a fatores de risco modificáveis, sem alteração significativa ao longo de 10 anos. O sedentarismo respondeu por 40% dos óbitos, seguido pela hipertensão (17%) e diabetes (15%). "O sedentarismo aumenta o risco de morte tanto por levar à ocorrência de outros fatores de risco, quanto por ações diretas no sistema cardiovascular. Ele está associado ao aumento de peso e da pressão arterial e da piora do perfil de colesterol e do perfil glicêmico", alerta Dr. Morita.

 

De acordo com o especialista, a prática regular de exercícios físicos promove benefícios amplos. Melhora a função de bomba do coração, promove melhoria da função endotelial (o endotélio é uma película que cobre as artérias internamente e tem funções importantes na vasodilatação) e contribui para a eficiência de extração de oxigênio pelos músculos", detalha.

 

Curitiba e o desafio da mudança de hábitos

Apesar de ser uma cidade arborizada, com parques e espaços favoráveis à prática esportiva, Curitiba ainda apresenta índices elevados de sedentarismo, segundo dados do VIGITEL, pesquisa do Ministério da Saúde. Isso reforça a necessidade de ação tanto da população quanto dos profissionais de saúde. "Fizemos um estudo de pacientes que estão indo aos seus médicos e observamos que o impacto dos fatores de risco permaneceu o mesmo em 10 anos. Isso significa que precisamos melhorar nosso trabalho, não apenas nós os profissionais da saúde, mas também a população como um todo, cuidando desses fatores que exigem atenção diária. Médicos podem modificar este panorama fazendo uma orientação de exercícios, e os pacientes devem seguir estas recomendações para que se tornem mais ativos. Convidamos a todos a buscar hábitos mais saudáveis, prolongando a vida", destaca Dr. Morita.

 

O estudo pode ser acessado no link

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167527324008003?dgcid=author

 

Departamento internacional de pesquisas médicas

A pesquisa foi realizada no Inova - Departamento de Pesquisa e Inovação da Quanta Diagnóstico por Imagem. Por meio deste departamento, a clínica participa de projetos de pesquisas e estudos nacionais e internacionais, cooperando e contribuindo para o desenvolvimento científico na área da saúde. "Nosso trabalho científico tem colaborado para o aprimoramento de protocolos de medicina diagnóstica em vários países", afirma Dr. João Vicente Vítola, um dos fundadores da Quanta. "Desde 2007, temos um acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU para o desenvolvimento da medicina nuclear no diagnóstico do câncer e doenças cardíacas", completa.

 

Sobre a Quanta Diagnóstico por Imagem

Fundada em 2003, a Quanta chega aos 20 anos reconhecida como a primeira clínica de diagnósticos por imagem em Curitiba a conquistar o selo ONA, da Organização Nacional de Acreditação, um dos mais importantes certificados de qualidade médica do país.

 

Nesta trajetória, mantém o compromisso de oferecer tecnologia de ponta e médicos altamente especializados – garantindo laudos de extrema precisão e confiabilidade. A clínica, respeitada como referência em diagnóstico por imagem e também na comunidade científica no Brasil e no exterior, disponibiliza todos os serviços de exame de imagem aos seus pacientes, desde os mais complexos aos habituais, nas áreas de ressonância magnética, ultrassonografia, radiologia e medicina nuclear. Sua sede está localizada na Rua Almirante Tamandaré, 1000, no Alto da XV, em Curitiba (PR). Realiza agendamentos pelo telefone e WhatsApp através do mesmo número: +55 41 3362-9778.

 

A Quanta recebeu recentemente o Certificado de Qualidade em Ressonância Magnética, concedido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Esse selo é uma das principais referências nacionais em qualidade e segurança na realização de exames de Ressonância Magnética, reconhecendo a Quanta como uma importante referência na área.

 

Fonte: Lide Multimídia

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