O que leva alguém, do alto de seus 98 anos, a ficar ecoando pelas entidades um conceito que deveria ser empregado por todos, senão o patriotismo e prazer em contribuir com a sociedade e plantar uma semente que frutifique para a maior competitividade de nossas empresas, além de uma paixão pelo tema que vem de há muitos anos. Devo esclarecer que, em 22 de maio de 2014, já publiquei o meu ponto de vista no jornal Diário do Comércio, fui bastante felicitado, mas pouquíssimo se fez de concreto.
 
A "Produtividade", parece um conceito normal de algo cotidiano que deve por princípio ser adotada por todos. Talvez essa sua simplicidade conceitual faça com que não mais seja implementada com a energia necessária em varias organizações, setores, empresas e sobretudo pelo governo, o que acaba levando nosso país a ter índices baixos no geral e uma ineficiência que acaba nos tirando dos melhores mercados, dos bons e mais bem remunerados empregos e receitas importantes.
 
Resumidamente, a produção é uma medida que afere resultados, enquanto a produtividade é uma medida ligada ao desempenho. Falamos de capacidade e eficiência.
 
Podemos citar exemplos muitos, como o caso do sucesso recente de nossos empresários do agronegócio que melhoraram seus índices de produtividade, alcançando mercados competitivos de todo mundo, com investimentos maciços em equipamentos, drones e informática. Mesmo assim, precisam de isenções fiscais para suprir as deficiências de logística nas estradas, nos portos, nas perdas por desvios, roubos de cargas e tantos outros fatores que compõem o complexo estudo da eficiência em sua forma mais abrangente de política de Pais e não apenas de empresa.
 
 
Minha preocupação sempre foi voltada aos produtos da indústria de transformação, que assistimos perder tamanho no PIB nacional, por uma política de País, que não percebeu a importância e qualidade dos empregos envolvidos, carregando-os com uma carga tributária insustentável e tirando a competitividade de vários setores. A exportação, outra de minhas paixões, foi perdendo espaço para produtos de países até então sem nenhuma expressão no cenário mundial, mas que tinham uma política definida e um olhar mais voltado à "Produtividade Sistêmica" e de longo prazo. Para nós, restou as commodities, fruto de um agronegócio competente e das benesses de um pais continental e tropical.
 
Ouvimos muito a frase: "As empresas são eficientes da porta para dentro, mas da porta para fora...." O que significa isso, senão a falta da aplicação dos conceitos adequados para o país como um todo? Eficiência, esse é o tom. Deve haver maior correspondência entre remuneração e resultados. Costumamos dizer que não se discute Time e Religião. Vou além, há conceitos que são universais e que deveriam fazer parte da formação intelectual de todos os cidadãos, como Pátria, Religião, Estudo, Trabalho, Honestidade, Moral, Família, Amizade e Produtividade .
 
Se plantarmos essa semente da produtividade nos jovens, estaremos dando um grande passo para uma Nação de futuro mais promissor.
Robert Schoueri é engenheiro, industrial, empresário, membro do Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Diretor do Centro da Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e de várias entidades.
 
Fonte: CIESP

Novorizontino vence o líder Athletico-PR no Jorjão e entra no G-4 do Brasileirão B

Leia mais...

IMES abre inscrições para Curso Preparatório gratuito do ENEM 2025

Leia mais...

Vereadores, promotor e mães atípicas estiveram reunidos para debater o Projeto de Lei nº 13/2025

Leia mais...

Em Catanduva, Energisa abre oportunidade para estágio na área administrativa

Leia mais...

UNIFIPA participa de evento em Tabapuã com palestra sobre autismo

Leia mais...

Colégio Catanduva promove segundo encontro do programa 'Educar para Crescer'

Leia mais...