Menina chegou em casa com hematomas e rosto inchado em Catanduva (SP) — Foto: Arquivo pessoal

A mãe de uma criança de sete anos denunciou uma suposta agressão dentro de uma escola municipal, em Catanduva (SP), após a filha chegar em casa com hematomas e inchaço no rosto. A suspeita é de que a menina tenha sido empurrada por um colega durante o intervalo.

A Prefeitura de Catanduva afirmou que o episódio não se tratou de uma briga, mas, sim, de um acidente durante uma brincadeira.

Segundo a mãe, a situação ocorreu na Escola Municipal "Nelson Macedo Musa", no dia 10 de março, e gerou uma série de preocupações entre pais e responsáveis. Ela procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência na terça-feira (18).

A mulher, que não vai ser identificada, enviou o registro policial à reportagem e explicou que foi informada, na escola, que a filha caiu depois de ter sido empurrada por um colega e acabou batendo a cabeça. Ela ainda alegou que houve falta de apoio por parte da instituição de ensino.

Conforme o relato da mãe, desde o ocorrido, a direção da escola não demonstrou preocupação com o estado de saúde da aluna e deixou a família desamparada.

A mãe diz que enfrenta dificuldades para cuidar da filha, que reclama de dores constantemente. Segundo ela, a criança já foi transferida para uma nova escola, mas ainda tem vergonha de voltar às aulas devido ao roxo no rosto.

"Eles não ligaram para saber se ela está bem. Eu estou sozinha nessa, sem nenhum apoio da instituição", afirma.

Ainda de acordo com a prefeitura, a aluna não perdeu a consciência e não houve necessidade de atendimento médico emergencial. A equipe da instituição completou que acionou os pais, assim que tomou conhecimento sobre o caso.

Ao g1, o delegado responsável pela investigação, Marcio Acácio Seguesse, disse que vai investigar se houve um ato infracional por parte do aluno que supostamente empurrou a menina. Além disso, comentou que vai ouvir os pais, estudantes e envolvidos no caso para dar seguimento.

Confira a nota enviada pela prefeitura:

"Em resposta ao caso, a Prefeitura de Catanduva emitiu uma nota pública nas redes sociais, esclarecendo que o episódio não se tratou de uma briga, mas de um acidente durante uma brincadeira. A Prefeitura afirmou que a criança não perdeu a consciência e não houve necessidade de atendimento médico emergencial. A equipe escolar teria prestado assistência imediata e os pais foram chamados à escola. O pai da menina a levou para casa e, de acordo com a nota, a escola já teria tomado todas as providências cabíveis.

A nota também abordou a questão do fornecimento de dados do aluno envolvido, afirmando que não poderia ser atendido devido à Lei Geral de Proteção de Dados, que proíbe a divulgação de informações pessoais de menores de idade. A Prefeitura orientou a família a registrar um boletim de ocorrência para seguir os trâmites legais e solicitou que a solicitação fosse feita pelas autoridades competentes."

Fonte: G1 Rio Preto

 

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