A tragédia do fogo no Pantanal que observamos este ano é resultante de uma ua combinação de fatores que envolvem ações humanas e condições climáticas adversas. Os incêndios no Pantanal continuavam aumentando até o dia 7 de setembro de 2020 à espera da chuva.
 
Em relação ao clima, foi justamente a chuva (umidade) que faltou este ano, desde o verão. Os padrões médios dos ventos e 2020, em diversos níveis da atmosfera, dificultaram a formação de áreas de chuva sobre o Pantanal durante verão, época em que deveria chover com regularidade e abundância.
 
O volume de chuva abaixo do normal o verão fez com que o Pantanal entrasse no período normal de seca , que é o outono/inverno) com uma reserva de umidade no ar e no solo muito menor.
Com a vegetação ficando cada vez mais ressecada com a falta de chuva prolongada, além da ação de ventos e de baixa umidade no ar, o fogo se espalha rapidamente
 
Previsão de chuva
As expectativas para a maior parte de setembro não são nada animadoras. A situação de calor intenso e ar muito seco vai predominar por mais algumas semanas. A chuva de frentes frias que passam pelo Sul do Brasil não conseguem chegar ao Pantanal.
 
Uma mudança no padrão da circulação de ventos sobre o Brasil para que volte a ter condições de chuva só deve correr na última semana de setembro.
 
A ideia é que, com esta mudança na circulação de ventos, a umidade das áreas tropicais comece a avançar aos poucos do Norte para o Centro-Oeste, estimulando a formação de algumas nuvens de chuva. Mas não se deve imaginar que o fim de setembro será com chuva frequente e em todos os lugares. Estas pancadas, quando ocorrerem, devem ser em pequenas áreas e em pouco volume.
 
É preciso lembrar também que, com o solo e ar muito quentes, a pouca chuva que cair será rapidamente evaporada e não será suficiente para umedecer o solo. Esta mudança na circulação de ventos no fim de setembro será apenas o início das mudanças da atmosfera para o aumento das condições para chuva em outubro de 2020
 
Trágico 2020
 
O ano de 2020 está sendo um dos mais trágicos no histórico do fogo no Pantanal.
De acordo com o monitoramento do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), de 1 de janeiro até o dia 7 de setembro de 2020 foram registrados 12.042 focos de fogo no Pantanal. È a terceira maior quantidade de focos desde o início do histórico, em 1998.
Agosto de fogo
Os números dos focos de fogo em agosto de 2020 estão entre os maiores para este mês. Segundo dados do INPE, em agosto de 2020, o bioma Pantanal registrou 5935 focos de fogo, sendo a segunda maior quantidade de focos em agosto do histórico, que teve início em 1998.
 
Ano
Focos de fogo em agosto
2005
5993
2020
5935
1999
2988
2002
2934
 
A quantidade de focos de fogo no bioma Pantanal no período de 1 janeiro até 7 de setembro de 2020 foi a maior dos últimos 7 anos, Em relação ao mesmo período em 2019, o aumento do número de focos foi de 246%.
 
Setembro começou queimando muito mais do que no ano passado. Na contabilidade do INPE foram 421 focos de 1 a 7 de setembro de 2020, contra 178 nos primeiros 7 dias de setembro de 2020.
 
Sobre a Climatempo
Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.
 
Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
 
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação da Climatempo

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