A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central, em especial o sistema motor, responsável pelo controle dos movimentos do corpo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1% da população mundial com mais de 65 anos tenha a doença.
No Brasil, estima-se que há 250 mil casos, segundo o Ministério da Saúde. E a maior recorrência entre os idosos não livra os mais jovens. Embora seja mais comum em pessoas acima dos 60 anos, os primeiros sintomas de Parkinson podem surgir antes dos 50.
O objetivo da pauta é esclarecer os mitos e verdades da doença levando informação relevante, de qualidade e atualizada para os telespectadores e também falar sobre as opções de tratamentos mais atuais. Como por exemplo:
Mito 1: O tremor é o único sintoma da doença de Parkinson.
Realidade: Embora o tremor seja um sintoma característico, muitas pessoas com Parkinson podem não apresentar tremores significativos. Outros sintomas, como rigidez muscular, lentidão de movimentos (bradicinesia) e dificuldades de equilíbrio, são comuns. Além disso, há sintomas não motores, como depressão, fadiga e distúrbios do sono, que afetam muitos pacientes.
Mito 2: Somente a medicação pode tratar a doença de Parkinson.
Realidade: Embora a medicação seja um pilar fundamental no tratamento, outras abordagens são igualmente importantes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Fisioterapia, exercícios regulares, terapia ocupacional e até a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS) podem ser utilizados como parte de um tratamento abrangente. Esses tratamentos complementares ajudam a lidar com sintomas motores e não motores e a retardar a progressão de complicações.
Fonte: Flavia Lopes
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