A mitigação da crise climática exige um engajamento total da sociedade, mas tem um peso maior quando se trata da área tecnológica. Com as Engenharias, Agronomia e Geociências efetivamente envolvidas em soluções relacionadas ao tema, são necessárias análises em diferentes frentes para que ações possam ser implementadas. O estudo da emissão de gases de efeito estufa (GEE) é um desses caminhos.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), como signatário do Pacto Global pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), elabora, anualmente, um inventário sobre os poluentes que emite, em uma contribuição para o Programa Brasileiro GHC Protocol. Os dados mais recentes, divulgados em outubro, são um compilado completo de 2022, ano em que a autarquia emitiu 552,79 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), medida internacional de equivalência dos GEE, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O).

"Esse cálculo serve de base para a implantação de ações que visam minimizar a emissão de gases", explica a gerente de Projetos e Engenharia do Conselho, engenheira Camila Pereira, responsável pela elaboração do documento. Ela completa: "O Crea-SP tem uma grande base administrativa, o que, em comparação com indústrias e até outras empresas, faz com que tenhamos um valor menor em poluentes, mas isso não significa que não precisamos adotar medidas para diminuir ainda mais esse número".

São iniciativas como a troca da frota de veículos da capital para automóveis elétricos e híbridos. "Já temos estudos para a implantação de carregadores de carros elétricos nas Unidades pelo Estado, porque hoje a substituição dos automóveis por opções menos poluentes acaba ficando restrita a São Paulo por nem todas as cidades terem isso disponível", comenta a engenheira.

O sistema de climatização com uso de gás que não é tóxico, a captação e microgeração de energia fotovoltaica, a digitalização com migração de processos em papel para versões em ambiente eletrônico, a utilização de combustíveis não-fósseis e a redução do uso de folhas em impressões e do consumo de descartáveis também estão entre as estratégias. Os eventos passam pela mesma avaliação e, por vezes, geram ali mesmo a compensação, com distribuição de mudas de plantas e coleta seletiva do lixo.

Histórico

O Crea-SP foi o primeiro entre Conselhos profissionais a participar do levantamento que, desde 2008, é responsável pela adaptação, ao contexto nacional, do método utilizado globalmente para realização dos inventários corporativos de emissão de gases de efeito estufa.

No Conselho, esse trabalho vem sendo feito desde 2019, quando a autarquia passou a basear suas decisões nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e mapeou as primeiras estatísticas para o Registro Público de Emissões (RPE), plataforma do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), que compila os dados no País. Desde então, houve uma evolução importante nos dados apresentados, pois, enquanto em 2021, o Conselho recebia o selo bronze, agora, com os números de 2022, a certificação recebeu o selo prata, que significa que o documento entregue está mais completo. Outra categoria, ainda não alcançada, é a ouro, concedida aos inventários auditados.

Sobre o Crea-SP - Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.  

Fonte; CREA-SP

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